Tarde de inverno, um julho especialmente frio. Recebemos um convite inesperado, assistir um espetáculo no SESC. Organizamos tudo rápidamente e fomos, eu e quatorze crianças. O trajeto, a chegada, tudo novidade e surpresa.
Quando chegamos, acomodados na platéia, tomamos um "banho de chuva" dado pelo palhaço.
Nós e alguns adultos durante uma hora mais ou menos, assistimos um palhaço, rimos, gargalhamos. Ficamos espantados e encantados.
As crianças eram atenção e alegria, os adultos mais contidos eram uma alegria discreta no início. Aos poucos foram soltando-se. O palhaço é um adulto que ainda brinca. Que tem a roupa, o papel e a licença lúdica à felicidade. Ele brinca com as situações do dia-a-dia, tornando-as inesperadas e insólitas, ou apenas revelando o inesperado de cada situação.
O palhaço é a criança teimosa em continuar, em brincar e ser feliz. Ou apenas fazer minutos de felicidade.
Saímos de lá todos crianças, Todos mais leves e aquecidos naquela tarde de inverno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário